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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

           Na minha opinião eu acho muito interessante a história das Gueixas

Q: What are the common misconceptions that you want to clear up?
A: The most common misconception is that geisha are somehow high-class courtesans, or prostitutes. And that is very much not the case. And also, geisha are not submissive and subservient, but in fact they are some of the most financially and emotionally successful and strongest women in Japan, and traditionally have been so.
Aos seis anos
Aos seis anos
Ela se esforça bastante para relatar tudo isso em detalhes, todo o sofrimento e sacrifício que o treinamento para tornar-se gueixa demanda, e mais ainda para desvincular a ideia de que gueixa é sinônimo de cortesã de luxo [oiran]. Para começar, os homens não têm permissão para tocar em uma gueixa; o mizuage, que Golden transformou em um leilão da virgindade, é prática de oiran – o mizuage de uma gueixa é mais como um baile de debutante.
Na verdade, é exatamente essa dificuldade de estabelecer paralelos entre duas culturas diferentes [a japonesa e a ocidental] o grande tropeço de Golden. Um tropeço menor foi a falta de percepção que ele demonstrou ao não retratar a independência e auto-suficiência dessas mulheres. Prostitutas são exploradas por cafetões e madames nos EUA e ele não conseguiu se livrar desse conceito. Gueixas trabalham por cinco anos para pagar seus patrocinadores e depois são livres para estabelecer-se por conta própria, casar-se, fazer o que quiser.
Q: What do you hope people will learn from reading your account of geisha life?
A: I hope that this book will encourage people everywhere, especially but not only women, to really seek out their own independence and self-sufficiency, and help people have the confidence to identify and realize their dreams.
Mesmo sendo um relato de memórias meio reservado, ainda assim vale a leitura. Tem passagens divertidas no final, quando ela conta pequenas indiscrições de convidados ilustres que entretém, como Henry Kissinger, o Príncipe Charles, e como deliberadamente usou o Duque de Edinburgo para dar uma lição à Rainha Elizabeth 2ª pelo que ela considerou falta de educação. Tem fotos que dão rostos às letras [essa terceira foto do post tá no livro também].
Se tiver grana para comprar só um dos livros, eu sugiro que compre este aqui [mesmo porque o outro vira e mexe tá no bancão de pechincha de R$9,90]. Só não me venha dizer que o do Golden retrata melhor a vida das gueixas japonesas porque daí é forçar muito a amizade. :P
Minha Vida Como Gueixa: A verdadeira história de Mineko Iwasaki 
Título original: Geisha, A Life
Autor: Mineko Iwasaki e Rande Brown
Tradução do inglês: Rodrigo Brasil
Editora: JBC
ISBN: 8587679279
Origem: Nacional
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 292
Acabamento: Brochura
The Secret Life of Geisha – entrevista de Mineko Iwasaki para a NBC

Mineko então tomou duas providências, processou-o por quebra de contrato e difamação [a ação terminou em acordo extrajudicial, em 2003] e ditou suas próprias memórias à escritora e tradutora norte-americana Rande Brown, especializada em textos japoneses sobre cultura e religião. O livro Geisha, A Life [EUA/2002] é a resposta de Mineko Iwasaki ao romance de Arthur Golden.
Eu confesso que esperava mais.
A prosa de Mineko é reservada, atendo-se mais aos fatos e acontecimentos do que a elocubrações psicológicas ou filosóficas. Ela pode nos contar o que pensa, mas não o que sente. E o que ela pensa não é pouca coisa, conseguindo encaixar bem a transformação social e econômica que ocorreu no Japão pós-Guerra [ela nasceu em 1949, é da mesma geração mas um pouco mais nova do que os meus pais] com as mudanças que ocorreram na profissão. Sim, profissão, porque há um grande período de estudo, aperfeiçoamento e especialização a que se submetem, além de um código de conduta e de ética rigoroso.http://batatatransgenica.files.wordpress.com/2010/03/geisha_a_life.jpg
              Eu gostei muito do filme e do livro:

Pôster do filme Memórias de uma gueixaQuando dei minha opinião [pessoal] sobre o livro Memórias de uma gueixa, de Arthur Golden, alguns questionaram como eu podia indicar a leitura mesmo depois de tudo o que disse. Exatamente por isso! Ninguém deveria se abster de ler/assistir/ouvir algo porque outro não gostou. [Tá, exceto a banda calypso, mas isso já é outra história.] O que eu quis dizer e talvez não tenha me expressado bem é que o livro não reflete a realidade das gueixas e devia ser lido como obra de ficção, como entretenimento. Igual quinem o Código Da Vinci: uma isca para atrair a atenção. Quem quiser ler a verdade busca, pesquisa em outras fontes depois. Aquilo é ficção.
Já o filme Memórias de uma gueixa [Memoirs of a geisha, EUA/2005] achei mais difícil de aceitar ca mesma facilidade. Se fosse fiel ao livro já seria irreal; do jeito que o roteirista entendeu, então, ficou ainda mais longe da realidade. A linha que divide gueixas de protitutas desapareceu: na visão do diretor Rob Marshall, a diferença é o preço de cada uma. Também quase excluiu a tensão entre Chyio [Suzuka Ohgo, fantástica, e Zhang Ziyi - na fase adulta] e Hatsumomo [Gong Li], que era o ponto forte do livro. O filme ficou meio que sem uma razão de existir. É bonito, sim, tanto que levou prêmios de fotografia e direção de arte. A música de John Williams é uma delícia, violinos de Itzhak Perlman e violoncelos de Yo-Yo-Ma e taikos shakuhachi [flauta de bambu tradicional japonesa].
Se serve ao menos de entretenimento? Acho que sim – principalmente porque traz Ken Watanabe da metade do filme pra frente.
Assim como as pedras preciosas são tiradas da terra, a virtude surge dos bons atos e a sabedoria nasce da mente pura e tranqüila. Para se andar com segurança, nos labirintos da vida humana, é necessário que se tenham como guias a luz da sabedoria e virtude.


Bem farias em te examinares e refletires sobre a ti mesmo.


A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação. 


O homem que busca a fama, a riqueza e casos amorosos é como uma criança que lambe mel na lâmina de uma faca. Ao lamber e provar a doçura do mel, a criança corre o risco de ter a língua ferida. É como o tolo que carrega uma tocha contra o vento forte; corre o risco de ter o rosto e as mãos queimados. 






O leite fresco demora em coalhar; assim, os maus atos nem sempre trazem resultados imediatos. Esses atos são como brasas ocultas nas cinzas e que, latentes, continuam a arder até causar grandes labaredas.


O louco que reconhece sua loucura possui algo de prudente; porém, o louco que se presume sábio esse está realmente louco.




O ódio nunca desaparece, enquanto pensamentos de mágoas forem alimentados na mente. Ele desaparece, tão logo esses pensamentos de mágoa forem esquecidos. -


O que somos hoje e o que seremos amanhã depende de nossos pensamentos. Se procedo mal, sofro as conseqüência; se procedo bem, eu mesmo me purifico. -


O segredo da saúde da mente e do corpo está em não lamentar o passado, em não se afligir com o futuro e em não antecipar preocupações; mas está no viver sabiamente e seriamente o presente momento. -


Estes são os PENSAMENTOS de Sakyamuni
                            esta é a ultíma unha com desenho legal q eu fiz









"Quem não se arrisca a um fracasso nunca chega a uma vitória.